Revista Brasileira de Gestao Ambiental e Sustentabilidade (ISSN 2359-1412)
Bookmark this page

Home > Edições Anteriores > v. 4, n. 7 (2017) > Pessoa Filho

 

Vol. 4, No 7, p. 3-13 - 30 jun. 2017

 

Kelsen e sua crítica ao Direito Natural



Claudio de Carvalho Rocha Pessoa Filho

Resumo
Hans Kelsen apresenta suas teorias acerca do Direito Positivo em detrimento ao Direito Natural tendo em vista a necessidade de um estudo científico e puro do Direito desentranhado-o de uma valoração moral pré-determinada. O presente artigo buscou, através de técnicas de pesquisa teórica, entender como e em que Kelsen baseia essa sua crítica ao Direito Natural. Ele afasta o estudo valorativo da norma para os campos da Psicologia, Filosofia e Sociologia, e aproxima o Direito do campo das Ciências Exatas. Logo, Kelsen busca de forma técnica e prática entender a origem da norma, de sua valoração, de sua validade e da Justiça.


Palavras-chave
Direito Natural; Direito Positivo; Justiça; Valor; Lei.

Abstract
Kelsen and his critique of Natural Law. Hans Kelsen presents his theories about the Positive Right to the detriment of the Natural Right in view of the necessity of a scientific and pure study of the Law unveiled it of a pre-determined moral valuation. The present article sought, through theoretical research techniques, to understand how and in which Kelsen bases his critique on Natural Law. It removes the value study of the norm for the fields of Psychology, Philosophy and Sociology, and approximates the Law of the Field of Exact Sciences. Therefore, Kelsen seeks in a technical and practical way to understand the origin of the norm, its valuation, its validity and Justice.


Keywords
Natural law; Positive law; Justice; Value; Law.

DOI
10.21438/rbgas.040701

Texto completo
PDF

Referências
Barros, V. 10 lições sobre Maquiavel. Petrópolis: Vozes, 2010.

Dutra, D. J. V. A legalidade como forma de Estado de Direito. Kriterion: Revista de Filosofia, v. 45, n. 109, p. 57-80, 2004. https://dx.doi.org/10.1590/S0100-512X2004000100004

Ferrari, M. Auguste Comte, o homem que quis dar ordem ao mundo. 2008. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/186/auguste-comte-pensador-frances-pai-positivismo>. Acesso em: 25 out. 2016.

Ferreira, G. A. S. Para uma introdução da crítica genealógica da moral em Nietzsche. Revista Lampejo, n. 4, p. 54-65, 2013. Disponível em: <https://revistalampejo.org/edicoes/edicao-4/artigos/Artigo6_Gustavo_Augusto_54_a_65.pdf>. Acesso em: 25 out. 2016.

Kelsen, H. O problema da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Kelsen, H. Teoria geral do Direito e do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Nietzsche, F. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Oliveira, J. A; Lessa, B. A. F. Por que as objeções de Hans Kelsen ao jusnaturalismo não valem contra a Teoria do Direito Natural de Tomás de Aquino? Revista de Informação Legislativa, n. 186, p. 117-128, 2010. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/198677>. Acesso em: 25 out. 2016.

Rousseau, J.-J. Do contrato social. São Paulo: Edição Ridendo Castigat, 2002.

Tomás de Aquino, Santo. Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 2005. v. 4, I. Seção da II, Parte - Questões 49-114.


 

ISSN 2359-1412